terça-feira, 17 de novembro de 2015

Campanha Novembro Azul - Câmara de Vereadores LEM

Novembro Azul

"Ei machão, vamos tocar nesse assunto?'' Essa foi o tema idealizado pelas As Marias Propaganda com intuito de orientar a população masculina conscientizar sobre o câncer de próstata Novembro Azul é uma iniciativa que já faz parte do calendário nacional das campanhas de prevenção no Brasil. O mês foi escolhido pois dia 17 é o Dia Mundial de Combate ao câncer de próstata. O objetivo é combater a doença e, principalmente, motivar a população masculina a fazer exames preventivos. Sobre o Câncer de Próstata A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, de forma e tamanho semelhantes a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma. - Estatísticas O câncer de próstata é o tumor mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas dos tumores de pele, e o sexto tipo mais comum no mundo segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). A cada seis homens, um é portador da doença. A estimativa do INCA é de que, por ano, 69 mil novos casos sejam diagnosticados, um caso a cada 7,6 minutos. - Diagnóstico A doença pode demorar a se manifestar, exigindo exames preventivos constantes para não ser descoberta em estágio avançado e potencialmente fatal. Os exames consistem na dosagem sérica do PSA e no exame de toque retal, que são complementares, pois cerca de 20% dos casos não são detectados pelo PSA. - Fatores de Risco A recomendação é que homens a partir de 50 anos procurem um urologista para realizar os exames preventivos anualmente. Indivíduos com história familiar de câncer de próstata, da raça negra, sedentários e obesos devem iniciar a prevenção a partir dos 45 anos, pois possuem maior risco de desenvolver a doença. - Prevenção Quando diagnosticada precocemente as chances de cura da doença são de, aproximadamente, 90%.

Campanha Novembro Azul / Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães-BA

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

CAMPANHA OUTUBRO ROSA - CÂMARA MUNICIPAL DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES/BA

Muitos se perguntam para que serve a verba de publicidade e propaganda dos órgãos públicos. A dúvida (e, as vezes, indignação) se justifica. Não é incomum que os  recursos sejam aplicados na promoção da gestão e muitas vezes até para promoção pessoal dos gestores -que pensam torto-.  Mas é importante que todos saibam que não é este o propósito da verba.

Os recursos existem para garantir transparência na utilização das verbas públicas e para promover campanhas de cunho social: educativas, preventivas, de esclarecimento e coisas do tipo (gestores que pensam direito). Jamais para promoção pessoal, tampouco para "maquiar" uma administração incipiente.

Para o bom publicitário - ou a boa equipe, é prazeroso trabalhar com a verba pública quando a gestão é comprometida e responsável. Reconhecemos logo no "briefing" se a campanha é potencialmente útil para a sociedade, quando acontece de sê-lo,  ficamos duplamente satisfeitos, como profissionais e como seres humanos.
Um bom exemplo do que digo é o trabalho que está sendo desenvolvido pela Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães - conta administrada pela As Marias desde junho deste ano. Depois da campanha inicial, que deu publicidade a todos os atos do legislativo,  inclusive através da implantação da transmissão das sessões  ao vivo, via rádio e propusemos uma série de ações de caráter educativo e tivemos aprovação total. A primeira delas compartilhamos agora com vocês, mas vem muito mais por aí.

A adesão à campanha mundial OUTUBRO ROSA, que completa 20 anos em 2015, foi algo inédito e transformador no município. Ações diversas foram implantadas no sentido de propagar a conscientização,  a prevenção, o combate, a solidariedade e a motivação entre as mulheres (e homens), em relação ao câncer de mama.

A culminância da campanha, que contou com criação e produção de mídia impressa, eletrônica,  alternativa, de sinalização,  entre outros,  aconteceu com a realização de uma sessão solene com palestra, exibição de vídeos,  depoimentos e testemunhos de mulheres que se muniram de coragem e determinação para exporem suas lutas e superações pessoais, como forma de motivar outras a vencerem suas próprias batalhas.
A sessão foi emocionante para quem estava no plenário e para quem ouviu, ao vivo, pela rádio.

Este foi apenas um dos muitos trabalhos já engatilhados. Esperamos que esta e as demais campanhas possam de verdade contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos de LEM e que este modelo de administração das verbas públicas possa ser replicado em outras casas legislativas Brasil afora.

Energia rosa para todos vocês!

Melyssa Fonseca de Miranda Chaves
As Marias Propaganda
Diretora de Planejamento Estratégico
Graduada em Marketing / Pós Graduada em Docência do Ensino Superior 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

OS FILHOS DA ERA DIGITAL


Incrível que para iniciar um texto cujo objetivo é convidar à reflexão sobre os filhos da era digital, a primeira imagem que me venha à cabeça seja a de um quadro pintado por Michelangelo por volta de 1511. Convido-os a mergulhar em minhas palavras, despidos de qualquer intenção de julgá-lo de conotação ou interpretação religiosa, não é o caso.

Michelangelo ao pintar "A Criação de Adão", retratou Deus (o criador), a tocar Adão (a criatura), e através deste toque transmitir ao "agora homem" os segredos de um novo mundo que descortinar-se ia à sua frente. O olhar de Adão (o puro) busca o de Deus (o sábio) com certo temor, diante de tantas novidades.

Tente abrir a mente para enxergar a imagem com intenção invertida. Adão (o jovem) toca o dedo de Deus (o velho) na tentativa de chamá-lo a conhecer as novas possibilidades por ele descobertas. O olhar de Deus (o pai) busca o de Adão (o filho) com certa impaciência e alguma resistência em aceitar que tudo o que acredita, todos os conhecimentos acumulados em sua existência estão em risco de se tornar obsoleto. Porém, continua tocando o filho, resiliente a acompanhá-lo, mesmo assustado ao encontrar alguma dificuldade de fazer o que para o filho (o gerado), parece ser intrínseco de sua existência, embora ele (o genitor) não o tenha criado assim.

Há pouco mais de duas décadas, o mundo foi sacudido pelo surgimento da internet. De lá para cá, os avanços tecnológicos se apresentam literalmente à velocidade da luz, e os meros mortais, filhos do século XX, se debruçam sobre guias e manuais a fim de se manterem atualizados e adaptados às novas (e cá pra nós, muito mais simples, rápidas e eficientes) maneiras de fazer coisas velhas. Em contraponto, a Y Generation, filha do século XXI parece já nascer, como que por osmose, completamente à vontade neste universo high-tech, entre nuvens, wi-fi, touch screen, tablets, smartphones e todos os outros recursos que existem e, por incrível que pareça, os que ainda irão existir. Sim, eles (máquinas e homens), são o progresso. Mas serão evolução?

A frase "A tecnologia aproxima quem está longe e afasta quem está perto", de autor desconhecido, provoca reflexões paradoxais sobre o tema: Estaremos nós evoluindo enquanto seres humanos ou nos afastando dos valores realmente evolutivos: família, sentimento verdadeiro, cuidado com o próximo, toque, calor humano?

Fica aqui o ponta-pé inicial, o convite à esta discussão que provavelmente vai transcorrer através deste blog, das redes sociais ou por algum outro meio virtual. Afinal, encontrar os amigos para uma conversa filosófica presencial está ficando cada vez mais raro. E viva o progresso! Ou não.

Segue um vídeo que ilustra a naturalidade da criança ao lidar com o que para os adultos, é conceituado como "novo".



Melyssa Chaves.
As Marias Propaganda | Planejamento Estratégico
Discente no Curso de Formação para Docência do Ensino Superior | Cesmac